quinta-feira, 14 de maio de 2015

A cobiça do Açúcar

(fonte: retirado da internet) 

António Rodrigues Pacheco, filho de Gaspar Pacheco e de D.Catarina Henriques Sena , casado com D. Catarina de Latá herda de seu pai Gaspar um Morgado na Brasil, Pernambuco.
António Rodrigues Pacheco morre em 1664, Lisboa, deixando dois filhos: D. Paula Pacheco e João Pacheco de Sousa (nasce em Lisboa em 1635).  Será, ou pelo menos admite-se que seria o seu filho varão quem o sucederia em todos os seus bens.
Terá sido entre a administração de António Rodrigues Pacheco e o seu filho João Pacheco de Sousa que o Pernambuco sofreu as invasões dos Holandeses, e que o engenho de Goiana Grande, de invocação a São Filipe e Santiago foi confiscado e posteriormente vendido a um tal Hans Willem Louisen, que além deste engenho “comprou” ainda outros no Pernambuco.
No entanto, em 1645 dá-se a “Insurreição Pernambucana” levando à expulsão dos Holandeses do Brasil.  Possivelmente terá havido algum processo de entrega das propriedades confiscadas aos antigos donos, pois em 1742, um neto dos anteriores, também de nome João Pacheco de Sousa deixa em testamento 1/3 do referido Morgado : “Por cinco contos, trezentos e trinta e três reis, caberá a ele por terça dos dezasseis contos de reis, em que foi estimado o engenho de açúcar com todas as suas pertenças e currais e fabrica, que está na capitania de Itamaracá, Goiania….> .

Em 1780, António Xavier Pacheco de Sousa, filho deste João Pacheco de Sousa e de D. Ana Josefa de Almeida Silva e Vilhena, sucessor em todos os vínculos de seu pai, toma “posse” da propriedade.

A partir desta data perde-se o rasto do Morgado. 

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